quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Levinha"


No inverno de 2008, encontrei na Pinacoteca de São Paulo a escritora e dramaturga Maria Adelaide Amaral. A primeira impressão não podia ser outra: baixinha, “levinha” como a chamava Caio Fernando Abreu. Eu já tinha lido “Luísa (quase uma história de amor)” (1986), “Aos Meus Amigos” (1992) e a sua biografia escrita pela Tuna Dwek, “A Emoção Libertária” (2005). Depois de pensar bastante, tomei coragem e me aproximei. Disse que admirava o seu trabalho e que gostaria de tirar uma foto com ela. A escritora não só consentiu, muito elegante, como pediu que o seu filho fizesse a imagem e ainda escolheu o lugar que havia a melhor luz. Fiquei imensamente feliz, claro. Os seus textos me tocam sensivelmente. Sobretudo quando tratam da relação pais e filhos.

“Os livros e os filmes são parte da minha nutrição. Desde cedo soube o valor de uma boa história, pois foram elas que me ajudaram a suportar os anos difíceis da minha infância e adolescência. Os livros, o cinema e o teatro e, depois, a televisão, permitiram me evadir do mundo real e ajudaram na minha formação”.

Maria Adelaide Amaral

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